SEMINÁRIO MULHER, POLÍTICAS E DIREITOS.

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Inscrições aqui:
http://www.camara.sp.gov.br/escoladoparlamento/cursos/cursos-inscricoes-abertas/seminario-mulher-politicas-e-direitos/

Objetivos: Debater o desenvolvimento da participação das mulheres na política, no mundo do trabalho e nos movimentos sociais, relacionando essa participação ao estágio de desenvolvimento econômico, político e social. O seminário vai se debruçar sobre os entraves e desafios para a maior inserção feminina na sociedade, sejam no âmbito da família, do trabalho ou da política.

Diretor Responsável: Christy Ganzert Pato

Coordenação: Mirlene Wexel Severo

Público Alvo: Servidores públicos, lideranças de movimentos sociais, estudantes e munícipes interessados.

Carga Horária: 8h

Programação: Câmara Municipal de São Paulo
ENDEREÇO:  PALÁCIO ANCHIETA  /  VIADUTO JACAREÍ, 100  –  BELA VISTA –  SÃO PAULO-SP  –  CEP 01319-900  –   TELEFONE: 11 3396-4000

Data e Hora Local Tema Palestrantes
17/dez9h – 13h Auditório Prestes Maia (Plenarinho) A mulher e um mundo de paz. O Acordo de Paz na ColômbiaSituação econômica e política e o impacto na vida das mulheres

Creche: Direito da criança, da mulher, da família e obrigação do Estado

A situação do emprego/desemprego da mulher, a valorização da maternidade. A licença maternidade

Convidada Especial

Prof. Dr. Pietro AlarconProf. Dr. Nilson Araújo

Gláucia Morelli

Márcia de Campos Pereira

Claudete Alves

17/dez14h – 18h Mulheres, Direitos e ConquistasA discriminação da mulher no trabalho. A luta por salário igual para trabalho igual e a participação das mulheres nos sindicatos

Mulher jovem: educação pública, capacitação, creches nas universidades; conquistas e direitos

Participação social e política da mulher. Mulher na política para quê?

Convidada especial

Prof. Dra. Mirlene Wexell SeveroProf. Arlene Bitencourt Saboia

Mariara Cruz

Lídia Correa

Dra. Albertina Duarte

 

 

Projeto de Lei cria Semana Estadual de Defesa do Consumidor em SP.

O deputado estadual Carlão Pignatari, líder do PSDB na Assembleia Legislativa de SP, cumpriu a promessa feita na CPI da Energia Elétrica e apresentou o PL 901/2016 com a finalidade de criar a Semana Estadual de Defesa do Consumidor, dando-se destaque especial para a defesa do consumidor de energia elétrica:
“A Comissão Parlamentar de Inquérito constituída com a finalidade de ‘investigar irregularidades praticadas na prestação de serviço de fornecimento de energia elétrica executado pelas Concessionárias do Serviço Público de fornecimento de energia’ identificou várias e graves violações dos Direitos do Consumidor em relação ao serviço de energia elétrica.
Estas violações de direitos dos consumidores não se resume somente ao serviço de energia elétrica, sendo bastante comum outros serviços serem campeões de reclamações junto aos órgãos de defesa do consumidor: serviços de telecomunicações, serviços bancários, serviços de saúde etc.
Embora Eletropaulo apareça como a 12ª a empresa mais reclamada no Ranking de Reclamações Fundamentadas do Procon-SP 2015, na CPI da Energia Elétrica ficou demonstrado que os consumidores de energia elétrica recorrem muito pouco ao Procon, distorcendo os dados comparativos. Os dados mais relevantes são as reclamações junto às ouvidorias das distribuidoras de energia e junto à ANEEL (ou sua representante em SP, a Arsesp).
Em vista do acima exposto, conclui-se pela importância de se criar a Semana Estadual de Defesa do Consumidor, dando-se um especial destaque para o serviço de energia elétrica, pois trata-se de um serviço básico essencial, o qual deve ter garantidas a continuidade e a qualidade para todos os mais de 42 milhões de paulistas”.

Parabéns ao Deputado Carlão Pignatari.

Esperamos contar com o apoio dos 94 deputados estaduais, especialmente dos deputados da CPI da Energia Elétrica e da Frente Parlamentar de Defesa do Consumidor.

São Paulo, 14 de dezembro de 2016.
Mauro Alves da Silva – Secretário-Geral do CONSABESP
(Representante da Classe Residencial do Conselho de Consumidores da Eletropaulo e da Bandeirante)
http://www.consabesp.org

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A Comissão Parlamentar de Inquérito constituída com a finalidade de ‘investigar irregularidades praticadas na prestação de serviço de fornecimento de energia elétrica executado pelas Concessionárias do Serviço Público de fornecimento de energia’ identificou várias e graves violações dos Direitos do Consumidor em relação ao serviço de energia elétrica.
Estas violações de direitos dos consumidores não se resume somente ao serviço de energia elétrica, sendo bastante comum outros serviços serem campeões de reclamações junto aos órgãos de defesa do consumidor: serviços de telecomunicações, serviços bancários, serviços de saúde etc.
Embora Eletropaulo apareça como a 12ª a empresa mais reclamada no Ranking de Reclamações Fundamentadas do Procon-SP 2015, na CPI da Energia Elétrica ficou demonstrado que os consumidores de energia elétrica recorrem muito pouco ao Procon, distorcendo os dados comparativos. Os dados mais relevantes são as reclamações junto às ouvidorias das distribuidoras de energia e junto à ANEEL (ou sua representante em SP, a Arsesp).
Em vista do acima exposto, conclui-se pela importância de se criar a Semana Estadual de Defesa do Consumidor, dando-se um especial destaque para o serviço de energia elétrica, pois trata-se de um serviço básico essencial, o qual deve ter garantidas a continuidade e a qualidade para todos os mais de 42 milhões de paulistas.
A Semana Estadual do Consumidor em São Paulo deverá ser comemorada anualmente, no período coincidente com a data 15 de março, o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor.
O Dia Internacional dos Direitos do Consumidor foi comemorado pela primeira vez em 15 de março de 1983, e essa data foi escolhida em razão do famoso discurso proferido, em 15 de março de 1962, pelo então Presidente dos Estados Unidos da América, John Kennedy. Em seu discurso, Kennedy salientou que todo o consumidor tem direito, essencialmente, à segurança, à informação, à escolha, e de ser ouvido. Isto provocou debates em vários países e estudos sobre a matéria, sendo, por isso, considerado um marco na defesa dos direitos dos consumidores.
A Constituição Federal de 1988 foi a primeira manifestação jurídica dos direitos do consumidor no Brasil, trazendo em seu art. 170, ao tratar da ordem econômica, inúmeros princípios, entre eles a defesa do consumidor. Teve o constituinte o intuito de limitar e condicionar o processo econômico, visando ao bem-estar social e a melhoria da qualidade de vida da sociedade. Em 1992, surgiu o Código de Defesa do Consumidor, regulamentando o art. 5º, inciso XXXII, o art. 170, inciso V e o art. 48 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
Desta forma, o presente projeto justifica-se pela necessidade de divulgar as atividades que já vem sendo desenvolvidas em função dos direitos do consumidor, além de esclarecer a comunidade acerca de seus direitos, qualificar as relações comerciais no Estado de São Paulo e fomentar a denúncia dos casos de descumprimento das determinações do Código de Defesa do Consumidor.
Além de promover a orientação e divulgação dos direitos do consumidor, incentivará a educação para o consumo responsável e sustentável, criará eventos para debater os problemas sociais ligados ao consumo, bem como promoverá atividades como palestras, oficinas, mesas redondas e outras atividades pertinentes.
A Semana será mais uma forma de voltar a atenção da população para algo que está presente no dia a dia de todos: as relações de consumo. Esta data será importante, também, para proporcionar maior integração dos diversos órgãos e instituições encarregados em garantir o cumprimento e proteção dos direitos e da defesa ao consumidor.
Assim, conta-se com o apoio dos demais pares para a aprovação da matéria em pauta.

Lei 13019/2014 compilada – regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil,

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 13.019, DE 31 DE JULHO DE 2014.

Mensagem de veto

(Vigência)

Estabelece o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação; define diretrizes para a política de fomento, de colaboração e de cooperação com organizações da sociedade civil; e altera as Leis nos 8.429, de 2 de junho de 1992, e 9.790, de 23 de março de 1999.    (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o  Esta Lei institui normas gerais para as parcerias entre a administração pública e organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação.            (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 2o Para os fins desta Lei, considera-se:

I – organização da sociedade civil:           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

  1. a) entidade privada sem fins lucrativos que não distribua entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais resultados, sobras, excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, isenções de qualquer natureza, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplique integralmente na consecução do respectivo objeto social, de forma imediata ou por meio da constituição de fundo patrimonial ou fundo de reserva;           (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)
  2. b) as sociedades cooperativas previstas na Lei no867, de 10 de novembro de 1999; as integradas por pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade pessoal ou social; as alcançadas por programas e ações de combate à pobreza e de geração de trabalho e renda; as voltadas para fomento, educação e capacitação de trabalhadores rurais ou capacitação de agentes de assistência técnica e extensão rural; e as capacitadas para execução de atividades ou de projetos de interesse público e de cunho social.            (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)
  3. c) as organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de interesse público e de cunho social distintas das destinadas a fins exclusivamente religiosos;            (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – administração pública: União, Estados, Distrito Federal, Municípios e respectivas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviço público, e suas subsidiárias, alcançadas pelo disposto no § 9o do art. 37 da Constituição Federal;           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

III – parceria: conjunto de direitos, responsabilidades e obrigações decorrentes de relação jurídica estabelecida formalmente entre a administração pública e organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de atividade ou de projeto expressos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação;           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

III-A – atividade: conjunto de operações que se realizam de modo contínuo ou permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à satisfação de interesses compartilhados pela administração pública e pela organização da sociedade civil;          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

III-B – projeto: conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto destinado à satisfação de interesses compartilhados pela administração pública e pela organização da sociedade civil;          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

IV – dirigente: pessoa que detenha poderes de administração, gestão ou controle da organização da sociedade civil, habilitada a assinar termo de colaboração, termo de fomento ou acordo de cooperação com a administração pública para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, ainda que delegue essa competência a terceiros;           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

V – administrador público: agente público revestido de competência para assinar termo de colaboração, termo de fomento ou acordo de cooperação com organização da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, ainda que delegue essa competência a terceiros;         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

VI – gestor: agente público responsável pela gestão de parceria celebrada por meio de termo de colaboração ou termo de fomento, designado por ato publicado em meio oficial de comunicação, com poderes de controle e fiscalização;            (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

VII – termo de colaboração: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pela administração pública que envolvam a transferência de recursos financeiros;          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

VIII – termo de fomento: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pelas organizações da sociedade civil, que envolvam a transferência de recursos financeiros;           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

VIII-A – acordo de cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros;           (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

IX – conselho de política pública: órgão criado pelo poder público para atuar como instância consultiva, na respectiva área de atuação, na formulação, implementação, acompanhamento, monitoramento e avaliação de políticas públicas;

X – comissão de seleção: órgão colegiado destinado a processar e julgar chamamentos públicos, constituído por ato publicado em meio oficial de comunicação, assegurada a participação de pelo menos um servidor ocupante de cargo efetivo ou emprego permanente do quadro de pessoal da administração pública;           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

XI – comissão de monitoramento e avaliação: órgão colegiado destinado a monitorar e avaliar as parcerias celebradas com organizações da sociedade civil mediante termo de colaboração ou termo de fomento, constituído por ato publicado em meio oficial de comunicação, assegurada a participação de pelo menos um servidor ocupante de cargo efetivo ou emprego permanente do quadro de pessoal da administração pública;          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

XII – chamamento público: procedimento destinado a selecionar organização da sociedade civil para firmar parceria por meio de termo de colaboração ou de fomento, no qual se garanta a observância dos princípios da isonomia, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos;

XIII – bens remanescentes: os de natureza permanente adquiridos com recursos financeiros envolvidos na parceria, necessários à consecução do objeto, mas que a ele não se incorporam;             (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

XIV – prestação de contas: procedimento em que se analisa e se avalia a execução da parceria, pelo qual seja possível verificar o cumprimento do objeto da parceria e o alcance das metas e dos resultados previstos, compreendendo duas fases:            (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

  1. a) apresentação das contas, de responsabilidade da organização da sociedade civil;
  2. b) análise e manifestação conclusiva das contas, de responsabilidade da administração pública, sem prejuízo da atuação dos órgãos de controle;

XV – (revogado).           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 2o-A.  As parcerias disciplinadas nesta Lei respeitarão, em todos os seus aspectos, as normas específicas das políticas públicas setoriais relativas ao objeto da parceria e as respectivas instâncias de pactuação e deliberação.          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 3o Não se aplicam as exigências desta Lei:

I – às transferências de recursos homologadas pelo Congresso Nacional ou autorizadas pelo Senado Federal naquilo em que as disposições específicas dos tratados, acordos e convenções internacionais conflitarem com esta Lei;           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – (revogado);          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

III – aos contratos de gestão celebrados com organizações sociais, desde que cumpridos os requisitos previstos na Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998;         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

IV – aos convênios e contratos celebrados com entidades filantrópicas e sem fins lucrativos nos termos do § 1o do art. 199 da Constituição Federal;           (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

V – aos termos de compromisso cultural referidos no § 1o do art. 9o da Lei no 13.018, de 22 de julho de 2014;         (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

VI – aos termos de parceria celebrados com organizações da sociedade civil de interesse público, desde que cumpridos os requisitos previstos na Lei no 9.790, de 23 de março de 1999;          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

VII – às transferências referidas no art. 2o da Lei no 10.845, de 5 de março de 2004, e nos arts. 5o e 22 da Lei no 11.947, de 16 de junho de 2009;           (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

VIII – (VETADO);           (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

IX – aos pagamentos realizados a título de anuidades, contribuições ou taxas associativas em favor de organismos internacionais ou entidades que sejam obrigatoriamente constituídas por:          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

  1. a) membros de Poder ou do Ministério Público;          (Incluída pela Lei nº 13.204, de 2015)
  2. b) dirigentes de órgão ou de entidade da administração pública;           (Incluída pela Lei nº 13.204, de 2015)
  3. c) pessoas jurídicas de direito público interno;         (Incluída pela Lei nº 13.204, de 2015)
  4. d) pessoas jurídicas integrantes da administração pública;           (Incluída pela Lei nº 13.204, de 2015)

X – às parcerias entre a administração pública e os serviços sociais autônomos.             (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 4o           (Revogado pela Lei nº 13.204, de 2015)

CAPÍTULO II

DA CELEBRAÇÃO DO TERMO DE COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO

Seção I

Normas Gerais

Art. 5o  O regime jurídico de que trata esta Lei tem como fundamentos a gestão pública democrática, a participação social, o fortalecimento da sociedade civil, a transparência na aplicação dos recursos públicos, os princípios da legalidade, da legitimidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da economicidade, da eficiência e da eficácia, destinando-se a assegurar:          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – o reconhecimento da participação social como direito do cidadão;

II – a solidariedade, a cooperação e o respeito à diversidade para a construção de valores de cidadania e de inclusão social e produtiva;

III – a promoção do desenvolvimento local, regional e nacional, inclusivo e sustentável;

IV – o direito à informação, à transparência e ao controle social das ações públicas;

V – a integração e a transversalidade dos procedimentos, mecanismos e instâncias de participação social;

VI – a valorização da diversidade cultural e da educação para a cidadania ativa;

VII – a promoção e a defesa dos direitos humanos;

VIII – a preservação, a conservação e a proteção dos recursos hídricos e do meio ambiente;

IX – a valorização dos direitos dos povos indígenas e das comunidades tradicionais;

X – a preservação e a valorização do patrimônio cultural brasileiro, em suas dimensões material e imaterial.

Art. 6o  São diretrizes fundamentais do regime jurídico de parceria:             (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – a promoção, o fortalecimento institucional, a capacitação e o incentivo à organização da sociedade civil para a cooperação com o poder público;

II – a priorização do controle de resultados;

III – o incentivo ao uso de recursos atualizados de tecnologias de informação e comunicação;

IV – o fortalecimento das ações de cooperação institucional entre os entes federados nas relações com as organizações da sociedade civil;

V – o estabelecimento de mecanismos que ampliem a gestão de informação, transparência e publicidade;

VI – a ação integrada, complementar e descentralizada, de recursos e ações, entre os entes da Federação, evitando sobreposição de iniciativas e fragmentação de recursos;

VII – a sensibilização, a capacitação, o aprofundamento e o aperfeiçoamento do trabalho de gestores públicos, na implementação de atividades e projetos de interesse público e relevância social com organizações da sociedade civil;

VIII – a adoção de práticas de gestão administrativa necessárias e suficientes para coibir a obtenção, individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens indevidos;           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

IX – a promoção de soluções derivadas da aplicação de conhecimentos, da ciência e tecnologia e da inovação para atender necessidades e demandas de maior qualidade de vida da população em situação de desigualdade social.

Seção II

Da Capacitação de Gestores, Conselheiros e Sociedade Civil Organizada

Art. 7o  A União poderá instituir, em coordenação com os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e organizações da sociedade civil, programas de capacitação voltados a:          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – administradores públicos, dirigentes e gestores;           (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – representantes de organizações da sociedade civil;         (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

III – membros de conselhos de políticas públicas;         (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

IV – membros de comissões de seleção;          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

V – membros de comissões de monitoramento e avaliação;           (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

VI – demais agentes públicos e privados envolvidos na celebração e execução das parcerias disciplinadas nesta Lei.        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único.  A participação nos programas previstos no caput não constituirá condição para o exercício de função envolvida na materialização das parcerias disciplinadas nesta Lei.          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 8o Ao decidir sobre a celebração de parcerias previstas nesta Lei, o administrador público:         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – considerará, obrigatoriamente, a capacidade operacional da administração pública para celebrar a parceria, cumprir as obrigações dela decorrentes e assumir as respectivas responsabilidades;           (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – avaliará as propostas de parceria com o rigor técnico necessário;          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

III – designará gestores habilitados a controlar e fiscalizar a execução em tempo hábil e de modo eficaz;          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

IV – apreciará as prestações de contas na forma e nos prazos determinados nesta Lei e na legislação específica.          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único. A administração pública adotará as medidas necessárias, tanto na capacitação de pessoal, quanto no provimento dos recursos materiais e tecnológicos necessários, para assegurar a capacidade técnica e operacional de que trata o caput deste artigo.

Seção III

Da Transparência e do Controle

Art. 9o         (Revogado pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 10.  A administração pública deverá manter, em seu sítio oficial na internet, a relação das parcerias celebradas e dos respectivos planos de trabalho, até cento e oitenta dias após o respectivo encerramento.          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 11.  A organização da sociedade civil deverá divulgar na internet e em locais visíveis de suas sedes sociais e dos estabelecimentos em que exerça suas ações todas as parcerias celebradas com a administração pública.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único. As informações de que tratam este artigo e o art. 10 deverão incluir, no mínimo:

I – data de assinatura e identificação do instrumento de parceria e do órgão da administração pública responsável;

II – nome da organização da sociedade civil e seu número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ da Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB;

III – descrição do objeto da parceria;

IV – valor total da parceria e valores liberados, quando for o caso;            (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

V – situação da prestação de contas da parceria, que deverá informar a data prevista para a sua apresentação, a data em que foi apresentada, o prazo para a sua análise e o resultado conclusivo.

VI – quando vinculados à execução do objeto e pagos com recursos da parceria, o valor total da remuneração da equipe de trabalho, as funções que seus integrantes desempenham e a remuneração prevista para o respectivo exercício.          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 12.  A administração pública deverá divulgar pela internet os meios de representação sobre a aplicação irregular dos recursos envolvidos na parceria.           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Seção IV

Do Fortalecimento da Participação Social e da Divulgação das Ações

Art. 13. (VETADO).

Art. 14.  A administração pública divulgará, na forma de regulamento, nos meios públicos de comunicação por radiodifusão de sons e de sons e imagens, campanhas publicitárias e programações desenvolvidas por organizações da sociedade civil, no âmbito das parcerias previstas nesta Lei, mediante o emprego de recursos tecnológicos e de linguagem adequados à garantia de acessibilidade por pessoas com deficiência.          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 15. Poderá ser criado, no âmbito do Poder Executivo federal, o Conselho Nacional de Fomento e Colaboração, de composição paritária entre representantes governamentais e organizações da sociedade civil, com a finalidade de divulgar boas práticas e de propor e apoiar políticas e ações voltadas ao fortalecimento das relações de fomento e de colaboração previstas nesta Lei.

  • 1o A composição e o funcionamento do Conselho Nacional de Fomento e Colaboração serão disciplinados em regulamento.
  • 2o Os demais entes federados também poderão criar instância participativa, nos termos deste artigo.
  • 3o  Os conselhos setoriais de políticas públicas e a administração pública serão consultados quanto às políticas e ações voltadas ao fortalecimento das relações de fomento e de colaboração propostas pelo Conselho de que trata o caput deste artigo.           (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Seção V

Dos Termos de Colaboração e de Fomento

Art. 16.  O termo de colaboração deve ser adotado pela administração pública para consecução de planos de trabalho de sua iniciativa, para celebração de parcerias com organizações da sociedade civil que envolvam a transferência de recursos financeiros.           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único. Os conselhos de políticas públicas poderão apresentar propostas à administração pública para celebração de termo de colaboração com organizações da sociedade civil.

Art. 17.  O termo de fomento deve ser adotado pela administração pública para consecução de planos de trabalho propostos por organizações da sociedade civil que envolvam a transferência de recursos financeiros.          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Seção VI

Do Procedimento de Manifestação de Interesse Social

Art. 18. É instituído o Procedimento de Manifestação de Interesse Social como instrumento por meio do qual as organizações da sociedade civil, movimentos sociais e cidadãos poderão apresentar propostas ao poder público para que este avalie a possibilidade de realização de um chamamento público objetivando a celebração de parceria.

Art. 19. A proposta a ser encaminhada à administração pública deverá atender aos seguintes requisitos:

I – identificação do subscritor da proposta;

II – indicação do interesse público envolvido;

III – diagnóstico da realidade que se quer modificar, aprimorar ou desenvolver e, quando possível, indicação da viabilidade, dos custos, dos benefícios e dos prazos de execução da ação pretendida.

Art. 20. Preenchidos os requisitos do art. 19, a administração pública deverá tornar pública a proposta em seu sítio eletrônico e, verificada a conveniência e oportunidade para realização do Procedimento de Manifestação de Interesse Social, o instaurará para oitiva da sociedade sobre o tema.

Parágrafo único. Os prazos e regras do procedimento de que trata esta Seção observarão regulamento próprio de cada ente federado, a ser aprovado após a publicação desta Lei.

Art. 21. A realização do Procedimento de Manifestação de Interesse Social não implicará necessariamente na execução do chamamento público, que acontecerá de acordo com os interesses da administração.

  • 1o A realização do Procedimento de Manifestação de Interesse Social não dispensa a convocação por meio de chamamento público para a celebração de parceria.
  • 2o A proposição ou a participação no Procedimento de Manifestação de Interesse Social não impede a organização da sociedade civil de participar no eventual chamamento público subsequente.
  • 3o  É vedado condicionar a realização de chamamento público ou a celebração de parceria à prévia realização de Procedimento de Manifestação de Interesse Social.   (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Seção VII

Do Plano de Trabalho

Art. 22.  Deverá constar do plano de trabalho de parcerias celebradas mediante termo de colaboração ou de fomento:           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – descrição da realidade que será objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo entre essa realidade e as atividades ou projetos e metas a serem atingidas;          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – descrição de metas a serem atingidas e de atividades ou projetos a serem executados;         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

II-A – previsão de receitas e de despesas a serem realizadas na execução das atividades ou dos projetos abrangidos pela parceria;         (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

III – forma de execução das atividades ou dos projetos e de cumprimento das metas a eles atreladas;         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

IV – definição dos parâmetros a serem utilizados para a aferição do cumprimento das metas.          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

V – (revogado);             (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

VI – (revogado);            (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

VII – (revogado);           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

VIII – (revogado);          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

IX – (revogado);           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

X – (revogado).            (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único.  (Revogado).            (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Seção VIII

Do Chamamento Público

Art. 23.  A administração pública deverá adotar procedimentos claros, objetivos e simplificados que orientem os interessados e facilitem o acesso direto aos seus órgãos e instâncias decisórias, independentemente da modalidade de parceria prevista nesta Lei.          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único. Sempre que possível, a administração pública estabelecerá critérios a serem seguidos, especialmente quanto às seguintes características:          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – objetos;

II – metas;

III – (revogado);             (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

IV – custos;

V – (revogado);          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

VI – indicadores, quantitativos ou qualitativos, de avaliação de resultados.           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 24.  Exceto nas hipóteses previstas nesta Lei, a celebração de termo de colaboração ou de fomento será precedida de chamamento público voltado a selecionar organizações da sociedade civil que tornem mais eficaz a execução do objeto.           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

  • 1o O edital do chamamento público especificará, no mínimo:

I – a programação orçamentária que autoriza e viabiliza a celebração da parceria;          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – (revogado);             (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

III – o objeto da parceria;

IV – as datas, os prazos, as condições, o local e a forma de apresentação das propostas;

V – as datas e os critérios de seleção e julgamento das propostas, inclusive no que se refere à metodologia de pontuação e ao peso atribuído a cada um dos critérios estabelecidos, se for o caso;            (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

VI – o valor previsto para a realização do objeto;

VII – (revogado);        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

  1. a) (revogada);          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  2. b) (revogada);          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  3. c) (revogada);          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

VIII – as condições para interposição de recurso administrativo;           (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

IX – a minuta do instrumento por meio do qual será celebrada a parceria;         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

X – de acordo com as características do objeto da parceria, medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e idosos.          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

  • 2o  É vedado admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo em decorrência de qualquer circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto da parceria, admitidos:  (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – a seleção de propostas apresentadas exclusivamente por concorrentes sediados ou com representação atuante e reconhecida na unidade da Federação onde será executado o objeto da parceria;         (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – o estabelecimento de cláusula que delimite o território ou a abrangência da prestação de atividades ou da execução de projetos, conforme estabelecido nas políticas setoriais.         (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 25.          (Revogado pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 26.  O edital deverá ser amplamente divulgado em página do sítio oficial da administração pública na internet, com antecedência mínima de trinta dias.       (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único.  (Revogado).         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 27.  O grau de adequação da proposta aos objetivos específicos do programa ou da ação em que se insere o objeto da parceria e, quando for o caso, ao valor de referência constante do chamamento constitui critério obrigatório de julgamento.          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

  • 1o  As propostas serão julgadas por uma comissão de seleção previamente designada, nos termos desta Lei, ou constituída pelo respectivo conselho gestor, se o projeto for financiado com recursos de fundos específicos.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 2o  Será impedida de participar da comissão de seleção pessoa que, nos últimos cinco anos, tenha mantido relação jurídica com, ao menos, uma das entidades participantes do chamamento público.           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 3o Configurado o impedimento previsto no § 2o, deverá ser designado membro substituto que possua qualificação equivalente à do substituído.
  • 4o  A administração pública homologará e divulgará o resultado do julgamento em página do sítio previsto no art. 26.          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 5o  Será obrigatoriamente justificada a seleção de proposta que não for a mais adequada ao valor de referência constante do chamamento público.          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 6o  A homologação não gera direito para a organização da sociedade civil à celebração da parceria.         (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 28.  Somente depois de encerrada a etapa competitiva e ordenadas as propostas, a administração pública procederá à verificação dos documentos que comprovem o atendimento pela organização da sociedade civil selecionada dos requisitos previstos nos arts. 33 e 34.            (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 29.  Os termos de colaboração ou de fomento que envolvam recursos decorrentes de emendas parlamentares às leis orçamentárias anuais e os acordos de cooperação serão celebrados sem chamamento público, exceto, em relação aos acordos de cooperação, quando o objeto envolver a celebração de comodato, doação de bens ou outra forma de compartilhamento de recurso patrimonial, hipótese em que o respectivo chamamento público observará o disposto nesta Lei.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 30. A administração pública poderá dispensar a realização do chamamento público:

I – no caso de urgência decorrente de paralisação ou iminência de paralisação de atividades de relevante interesse público, pelo prazo de até cento e oitenta dias;            (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – nos casos de guerra, calamidade pública, grave perturbação da ordem pública ou ameaça à paz social;            (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

III – quando se tratar da realização de programa de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que possa comprometer a sua segurança;

IV – (VETADO).

V – (VETADO);           (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

VI – no caso de atividades voltadas ou vinculadas a serviços de educação, saúde e assistência social, desde que executadas por organizações da sociedade civil previamente credenciadas pelo órgão gestor da respectiva política.         (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 31.  Será considerado inexigível o chamamento público na hipótese de inviabilidade de competição entre as organizações da sociedade civil, em razão da natureza singular do objeto da parceria ou se as metas somente puderem ser atingidas por uma entidade específica, especialmente quando:           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – o objeto da parceria constituir incumbência prevista em acordo, ato ou compromisso internacional, no qual sejam indicadas as instituições que utilizarão os recursos;             (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – a parceria decorrer de transferência para organização da sociedade civil que esteja autorizada em lei na qual seja identificada expressamente a entidade beneficiária, inclusive quando se tratar da subvenção prevista no inciso I do § 3o do art. 12 da Lei no 4.320, de 17 de março de 1964, observado o disposto no art. 26 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000.            (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 32.  Nas hipóteses dos arts. 30 e 31 desta Lei, a ausência de realização de chamamento público será justificada pelo administrador público.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

  • 1o  Sob pena de nulidade do ato de formalização de parceria prevista nesta Lei, o extrato da justificativa previsto no caput deverá ser publicado, na mesma data em que for efetivado, no sítio oficial da administração pública na internet e, eventualmente, a critério do administrador público, também no meio oficial de publicidade da administração pública.           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 2o  Admite-se a impugnação à justificativa, apresentada no prazo de cinco dias a contar de sua publicação, cujo teor deve ser analisado pelo administrador público responsável em até cinco dias da data do respectivo protocolo.           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 3o Havendo fundamento na impugnação, será revogado o ato que declarou a dispensa ou considerou inexigível o chamamento público, e será imediatamente iniciado o procedimento para a realização do chamamento público, conforme o caso.
  • 4o  A dispensa e a inexigibilidade de chamamento público, bem como o disposto no art. 29, não afastam a aplicação dos demais dispositivos desta Lei.          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Seção IX

Dos Requisitos para Celebração do Termo de Colaboração e do Termo de Fomento

Art. 33.  Para celebrar as parcerias previstas nesta Lei, as organizações da sociedade civil deverão ser regidas por normas de organização interna que prevejam, expressamente:          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de relevância pública e social;

II –          (Revogado pela Lei nº 13.204, de 2015)

III – que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo patrimônio líquido seja transferido a outra pessoa jurídica de igual natureza que preencha os requisitos desta Lei e cujo objeto social seja, preferencialmente, o mesmo da entidade extinta;          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

IV – escrituração de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade;          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

  1. a) (revogada);         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  2. b) (revogada);  (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

V – possuir:         (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

  1. a) no mínimo, um, dois ou três anos de existência, com cadastro ativo, comprovados por meio de documentação emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com base no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, conforme, respectivamente, a parceria seja celebrada no âmbito dos Municípios, do Distrito Federal ou dos Estados e da União, admitida a redução desses prazos por ato específico de cada ente na hipótese de nenhuma organização atingi-los;   (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)
  2. b) experiência prévia na realização, com efetividade, do objeto da parceria ou de natureza semelhante;               (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)
  3. c) instalações, condições materiais e capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento das atividades ou projetos previstos na parceria e o cumprimento das metas estabelecidas.          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 34. Para celebração das parcerias previstas nesta Lei, as organizações da sociedade civil deverão apresentar:

I – (revogado);          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – certidões de regularidade fiscal, previdenciária, tributária, de contribuições e de dívida ativa, de acordo com a legislação aplicável de cada ente federado;

III – certidão de existência jurídica expedida pelo cartório de registro civil ou cópia do estatuto registrado e de eventuais alterações ou, tratando-se de sociedade cooperativa, certidão simplificada emitida por junta comercial;         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

IV –(revogado);         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

V – cópia da ata de eleição do quadro dirigente atual;

VI – relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e número de registro no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF da Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB de cada um deles;

VII – comprovação de que a organização da sociedade civil funciona no endereço por ela declarado;          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

VIII – (revogado).           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único. (VETADO):

I – (VETADO);

II – (VETADO);

III – (VETADO).

Art. 35. A celebração e a formalização do termo de colaboração e do termo de fomento dependerão da adoção das seguintes providências pela administração pública:

I – realização de chamamento público, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei;

II – indicação expressa da existência de prévia dotação orçamentária para execução da parceria;

III – demonstração de que os objetivos e finalidades institucionais e a capacidade técnica e operacional da organização da sociedade civil foram avaliados e são compatíveis com o objeto;

IV – aprovação do plano de trabalho, a ser apresentado nos termos desta Lei;

V – emissão de parecer de órgão técnico da administração pública, que deverá pronunciar-se, de forma expressa, a respeito:

  1. a) do mérito da proposta, em conformidade com a modalidade de parceria adotada;
  2. b) da identidade e da reciprocidade de interesse das partes na realização, em mútua cooperação, da parceria prevista nesta Lei;
  3. c) da viabilidade de sua execução;          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  4. d) da verificação do cronograma de desembolso;        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  5. e) da descrição de quais serão os meios disponíveis a serem utilizados para a fiscalização da execução da parceria, assim como dos procedimentos que deverão ser adotados para avaliação da execução física e financeira, no cumprimento das metas e objetivos;
  6. f) (Revogada);       (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  7. g) da designação do gestor da parceria;
  8. h) da designação da comissão de monitoramento e avaliação da parceria;
  9. i) (Revogada);         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

VI – emissão de parecer jurídico do órgão de assessoria ou consultoria jurídica da administração pública acerca da possibilidade de celebração da parceria.        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

  • 1o  Não será exigida contrapartida financeira como requisito para celebração de parceria, facultada a exigência de contrapartida em bens e serviços cuja expressão monetária será obrigatoriamente identificada no termo de colaboração ou de fomento. (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 2o  Caso o parecer técnico ou o parecer jurídico de que tratam, respectivamente, os incisos V e VI concluam pela possibilidade de celebração da parceria com ressalvas, deverá o administrador público sanar os aspectos ressalvados ou, mediante ato formal, justificar a preservação desses aspectos ou sua exclusão.        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 3o Na hipótese de o gestor da parceria deixar de ser agente público ou ser lotado em outro órgão ou entidade, o administrador público deverá designar novo gestor, assumindo, enquanto isso não ocorrer, todas as obrigações do gestor, com as respectivas responsabilidades.
  • 4o  (Revogado).         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 5o Caso a organização da sociedade civil adquira equipamentos e materiais permanentes com recursos provenientes da celebração da parceria, o bem será gravado com cláusula de inalienabilidade, e ela deverá formalizar promessa de transferência da propriedade à administração pública, na hipótese de sua extinção.
  • 6o Será impedida de participar como gestor da parceria ou como membro da comissão de monitoramento e avaliação pessoa que, nos últimos 5 (cinco) anos, tenha mantido relação jurídica com, ao menos, 1 (uma) das organizações da sociedade civil partícipes.
  • 7o Configurado o impedimento do § 6o, deverá ser designado gestor ou membro substituto que possua qualificação técnica equivalente à do substituído.

Art. 35-A.  É permitida a atuação em rede, por duas ou mais organizações da sociedade civil, mantida a integral responsabilidade da organização celebrante do termo de fomento ou de colaboração, desde que a organização da sociedade civil signatária do termo de fomento ou de colaboração possua:         (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – mais de cinco anos de inscrição no CNPJ;        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – capacidade técnica e operacional para supervisionar e orientar diretamente a atuação da organização que com ela estiver atuando em rede.          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único.  A organização da sociedade civil que assinar o termo de colaboração ou de fomento deverá celebrar termo de atuação em rede para repasse de recursos às não celebrantes, ficando obrigada a, no ato da respectiva formalização:          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – verificar, nos termos do regulamento, a regularidade jurídica e fiscal da organização executante e não celebrante do termo de colaboração ou do termo de fomento, devendo comprovar tal verificação na prestação de contas;          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – comunicar à administração pública em até sessenta dias a assinatura do termo de atuação em rede.          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 36. Será obrigatória a estipulação do destino a ser dado aos bens remanescentes da parceria.

Parágrafo único. Os bens remanescentes adquiridos com recursos transferidos poderão, a critério do administrador público, ser doados quando, após a consecução do objeto, não forem necessários para assegurar a continuidade do objeto pactuado, observado o disposto no respectivo termo e na legislação vigente.

Art. 37.  (Revogado).          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 38.  O termo de fomento, o termo de colaboração e o acordo de cooperação somente produzirão efeitos jurídicos após a publicação dos respectivos extratos no meio oficial de publicidade da administração pública.          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Seção X

Das Vedações

Art. 39. Ficará impedida de celebrar qualquer modalidade de parceria prevista nesta Lei a organização da sociedade civil que:

I – não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja autorizada a funcionar no território nacional;

II – esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada;

III – tenha como dirigente membro de Poder ou do Ministério Público, ou dirigente de órgão ou entidade da administração pública da mesma esfera governamental na qual será celebrado o termo de colaboração ou de fomento, estendendo-se a vedação aos respectivos cônjuges ou companheiros, bem como parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau;          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

IV – tenha tido as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos cinco anos, exceto se:        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

  1. a) for sanada a irregularidade que motivou a rejeição e quitados os débitos eventualmente imputados;        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)
  2. b) for reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição;        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)
  3. c) a apreciação das contas estiver pendente de decisão sobre recurso com efeito suspensivo;        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

V – tenha sido punida com uma das seguintes sanções, pelo período que durar a penalidade:

  1. a) suspensão de participação em licitação e impedimento de contratar com a administração;
  2. b) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública;
  3. c) a prevista no inciso II do art. 73 desta Lei;
  4. d) a prevista no inciso III do art. 73 desta Lei;

VI – tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;

VII – tenha entre seus dirigentes pessoa:

  1. a) cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;
  2. b) julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança, enquanto durar a inabilitação;
  3. c) considerada responsável por ato de improbidade, enquanto durarem os prazos estabelecidos nos incisos I, II e III do art. 12 da Lei no429, de 2 de junho de 1992.
  • 1o Nas hipóteses deste artigo, é igualmente vedada a transferência de novos recursos no âmbito de parcerias em execução, excetuando-se os casos de serviços essenciais que não podem ser adiados sob pena de prejuízo ao erário ou à população, desde que precedida de expressa e fundamentada autorização do dirigente máximo do órgão ou entidade da administração pública, sob pena de responsabilidade solidária.
  • 2o Em qualquer das hipóteses previstas no caput, persiste o impedimento para celebrar parceria enquanto não houver o ressarcimento do dano ao erário, pelo qual seja responsável a organização da sociedade civil ou seu dirigente.
  • 3o  (Revogado).         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 4o  Para os fins do disposto na alínea a do inciso IV e no § 2o, não serão considerados débitos que decorram de atrasos na liberação de repasses pela administração pública ou que tenham sido objeto de parcelamento, se a organização da sociedade civil estiver em situação regular no parcelamento.          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 5o  A vedação prevista no inciso III não se aplica à celebração de parcerias com entidades que, pela sua própria natureza, sejam constituídas pelas autoridades referidas naquele inciso, sendo vedado que a mesma pessoa figure no termo de colaboração, no termo de fomento ou no acordo de cooperação simultaneamente como dirigente e administrador público.         (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 6o  Não são considerados membros de Poder os integrantes de conselhos de direitos e de políticas públicas. (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 40.  É vedada a celebração de parcerias previstas nesta Lei que tenham por objeto, envolvam ou incluam, direta ou indiretamente, delegação das funções de regulação, de fiscalização, de exercício do poder de polícia ou de outras atividades exclusivas de Estado.          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – (revogado);           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – (revogado).           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único.         (Revogado)(Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – (revogado);          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – (revogado).         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 41.  Ressalvado o disposto no art. 3o e no parágrafo único do art. 84, serão celebradas nos termos desta Lei as parcerias entre a administração pública e as entidades referidas no inciso I do art. 2o(Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único.  (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

CAPÍTULO III

DA FORMALIZAÇÃO E DA EXECUÇÃO

Seção I

Disposições Preliminares

Art. 42.  As parcerias serão formalizadas mediante a celebração de termo de colaboração, de termo de fomento ou de acordo de cooperação, conforme o caso, que terá como cláusulas essenciais:          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – a descrição do objeto pactuado;

II – as obrigações das partes;

III – quando for o caso, o valor total e o cronograma de desembolso;         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

IV – (revogado);         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

V – a contrapartida, quando for o caso, observado o disposto no § 1o do art. 35;         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

VI – a vigência e as hipóteses de prorrogação;

VII – a obrigação de prestar contas com definição de forma, metodologia e prazos;         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

VIII – a forma de monitoramento e avaliação, com a indicação dos recursos humanos e tecnológicos que serão empregados na atividade ou, se for o caso, a indicação da participação de apoio técnico nos termos previstos no § 1o do art. 58 desta Lei;

IX – a obrigatoriedade de restituição de recursos, nos casos previstos nesta Lei;

X – a definição, se for o caso, da titularidade dos bens e direitos remanescentes na data da conclusão ou extinção da parceria e que, em razão de sua execução, tenham sido adquiridos, produzidos ou transformados com recursos repassados pela administração pública;         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

XI – (revogado);        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

XII – a prerrogativa atribuída à administração pública para assumir ou transferir a responsabilidade pela execução do objeto, no caso de paralisação, de modo a evitar sua descontinuidade;         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

XIII – (revogado);        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

XIV – quando for o caso, a obrigação de a organização da sociedade civil manter e movimentar os recursos em conta bancária específica, observado o disposto no art. 51;         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

XV – o livre acesso dos agentes da administração pública, do controle interno e do Tribunal de Contas correspondente aos processos, aos documentos e às informações relacionadas a termos de colaboração ou a termos de fomento, bem como aos locais de execução do respectivo objeto;         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

XVI – a faculdade dos partícipes rescindirem o instrumento, a qualquer tempo, com as respectivas condições, sanções e delimitações claras de responsabilidades, além da estipulação de prazo mínimo de antecedência para a publicidade dessa intenção, que não poderá ser inferior a 60 (sessenta) dias;

XVII – a indicação do foro para dirimir as dúvidas decorrentes da execução da parceria, estabelecendo a obrigatoriedade da prévia tentativa de solução administrativa, com a participação de órgão encarregado de assessoramento jurídico integrante da estrutura da administração pública;          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

XVIII – (revogado);           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

XIX – a responsabilidade exclusiva da organização da sociedade civil pelo gerenciamento administrativo e financeiro dos recursos recebidos, inclusive no que diz respeito às despesas de custeio, de investimento e de pessoal;

XX – a responsabilidade exclusiva da organização da sociedade civil pelo pagamento dos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais relacionados à execução do objeto previsto no termo de colaboração ou de fomento, não implicando responsabilidade solidária ou subsidiária da administração pública a inadimplência da organização da sociedade civil em relação ao referido pagamento, os ônus incidentes sobre o objeto da parceria ou os danos decorrentes de restrição à sua execução.           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único.  Constará como anexo do termo de colaboração, do termo de fomento ou do acordo de cooperação o plano de trabalho, que deles será parte integrante e indissociável.            (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – (revogado);             (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – (revogado).            (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Seção II

Das Contratações Realizadas pelas Organizações da Sociedade Civil

Art. 43.             (Revogado pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 44.            (Revogado pela Lei nº 13.204, de 2015)

Seção III

Das Despesas

Art. 45.  As despesas relacionadas à execução da parceria serão executadas nos termos dos incisos XIX e XX do art. 42, sendo vedado:         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – utilizar recursos para finalidade alheia ao objeto da parceria;         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – pagar, a qualquer título, servidor ou empregado público com recursos vinculados à parceria, salvo nas hipóteses previstas em lei específica e na lei de diretrizes orçamentárias;

III – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

IV – (VETADO);

V – (revogado);          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

VI – (revogado);          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

VII – (revogado);          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

VIII – (revogado);         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

IX – (revogado):         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

  1. a) (revogada)(Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  2. b) (revogada);          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  3. c) (revogada);          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  4. d) (revogada).          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 46.  Poderão ser pagas, entre outras despesas, com recursos vinculados à parceria:           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – remuneração da equipe encarregada da execução do plano de trabalho, inclusive de pessoal próprio da organização da sociedade civil, durante a vigência da parceria, compreendendo as despesas com pagamentos de impostos, contribuições sociais, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, férias, décimo terceiro salário, salários proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais e trabalhistas;            (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

  1. a) (revogada);         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  2. b) (revogada);         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  3. c) (revogada);         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – diárias referentes a deslocamento, hospedagem e alimentação nos casos em que a execução do objeto da parceria assim o exija;          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

III – custos indiretos necessários à execução do objeto, seja qual for a proporção em relação ao valor total da parceria;         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

IV – aquisição de equipamentos e materiais permanentes essenciais à consecução do objeto e serviços de adequação de espaço físico, desde que necessários à instalação dos referidos equipamentos e materiais.

Art. 47.         (Revogado pela Lei nº 13.204, de 2015)

Seção IV

Da Liberação dos Recursos

Art. 48.  As parcelas dos recursos transferidos no âmbito da parceria serão liberadas em estrita conformidade com o respectivo cronograma de desembolso, exceto nos casos a seguir, nos quais ficarão retidas até o saneamento das impropriedades: (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – quando houver evidências de irregularidade na aplicação de parcela anteriormente recebida;         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – quando constatado desvio de finalidade na aplicação dos recursos ou o inadimplemento da organização da sociedade civil em relação a obrigações estabelecidas no termo de colaboração ou de fomento;          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

III – quando a organização da sociedade civil deixar de adotar sem justificativa suficiente as medidas saneadoras apontadas pela administração pública ou pelos órgãos de controle interno ou externo.        Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 49.  Nas parcerias cuja duração exceda um ano, é obrigatória a prestação de contas ao término de cada exercício.          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – (revogado);           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – (revogado);          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

III – (revogado).         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 50. A administração pública deverá viabilizar o acompanhamento pela internet dos processos de liberação de recursos referentes às parcerias celebradas nos termos desta Lei.

Seção V

Da Movimentação e Aplicação Financeira dos Recursos

Art. 51.  Os recursos recebidos em decorrência da parceria serão depositados em conta corrente específica isenta de tarifa bancária na instituição financeira pública determinada pela administração pública.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único.  Os rendimentos de ativos financeiros serão aplicados no objeto da parceria, estando sujeitos às mesmas condições de prestação de contas exigidas para os recursos transferidos.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 52.  Por ocasião da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção da parceria, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à administração pública no prazo improrrogável de  trinta dias, sob pena de imediata instauração de tomada de contas especial do responsável, providenciada pela autoridade competente da administração pública.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 53. Toda a movimentação de recursos no âmbito da parceria será realizada mediante transferência eletrônica sujeita à identificação do beneficiário final e à obrigatoriedade de depósito em sua conta bancária.

  • 1o Os pagamentos deverão ser realizados mediante crédito na conta bancária de titularidade dos fornecedores e prestadores de serviços.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 2o  Demonstrada a impossibilidade física de pagamento mediante transferência eletrônica, o termo de colaboração ou de fomento poderá admitir a realização de pagamentos em espécie.         (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 54.        (Revogado pela Lei nº 13.204, de 2015)

Seção VI

Das Alterações

Art. 55.  A vigência da parceria poderá ser alterada mediante solicitação da organização da sociedade civil, devidamente formalizada e justificada, a ser apresentada à administração pública em, no mínimo, trinta dias antes do termo inicialmente previsto.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único.  A prorrogação de ofício da vigência do termo de colaboração ou de fomento deve ser feita pela administração pública quando ela der causa a atraso na liberação de recursos financeiros, limitada ao exato período do atraso verificado.        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 56.        (Revogado pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 57.  O plano de trabalho da parceria poderá ser revisto para alteração de valores ou de metas, mediante termo aditivo ou por apostila ao plano de trabalho original.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único.  (Revogado).        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Seção VII

Do Monitoramento e Avaliação

Art. 58.  A administração pública promoverá o monitoramento e a avaliação do cumprimento do objeto da parceria.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

  • 1o  Para a implementação do disposto no caput, a administração pública poderá valer-se do apoio técnico de terceiros, delegar competência ou firmar parcerias com órgãos ou entidades que se situem próximos ao local de aplicação dos recursos.        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 2o Nas parcerias com vigência superior a 1 (um) ano, a administração pública realizará, sempre que possível, pesquisa de satisfação com os beneficiários do plano de trabalho e utilizará os resultados como subsídio na avaliação da parceria celebrada e do cumprimento dos objetivos pactuados, bem como na reorientação e no ajuste das metas e atividades definidas.
  • 3o Para a implementação do disposto no § 2o, a administração pública poderá valer-se do apoio técnico de terceiros, delegar competência ou firmar parcerias com órgãos ou entidades que se situem próximos ao local de aplicação dos recursos.

Art. 59.  A administração pública emitirá relatório técnico de monitoramento e avaliação de parceria celebrada mediante termo de colaboração ou termo de fomento e o submeterá à comissão de monitoramento e avaliação designada, que o homologará, independentemente da obrigatoriedade de apresentação da prestação de contas devida pela organização da sociedade civil.        Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – descrição sumária das atividades e metas estabelecidas;

II – análise das atividades realizadas, do cumprimento das metas e do impacto do benefício social obtido em razão da execução do objeto até o período, com base nos indicadores estabelecidos e aprovados no plano de trabalho;

III – valores efetivamente transferidos pela administração pública;         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

IV – (revogado);          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

V – análise dos documentos comprobatórios das despesas apresentados pela organização da sociedade civil na prestação de contas, quando não for comprovado o alcance das metas e resultados estabelecidos no respectivo termo de colaboração ou de fomento;        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

VI – análise de eventuais auditorias realizadas pelos controles interno e externo, no âmbito da fiscalização preventiva, bem como de suas conclusões e das medidas que tomaram em decorrência dessas auditorias.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

  • 2o  No caso de parcerias financiadas com recursos de fundos específicos, o monitoramento e a avaliação serão realizados pelos respectivos conselhos gestores, respeitadas as exigências desta Lei.          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 60.  Sem prejuízo da fiscalização pela administração pública e pelos órgãos de controle, a execução da parceria será acompanhada e fiscalizada pelos conselhos de políticas públicas das áreas correspondentes de atuação existentes em cada esfera de governo.          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único. As parcerias de que trata esta Lei estarão também sujeitas aos mecanismos de controle social previstos na legislação.

Seção VIII

Das Obrigações do Gestor

Art. 61. São obrigações do gestor:

I – acompanhar e fiscalizar a execução da parceria;

II – informar ao seu superior hierárquico a existência de fatos que comprometam ou possam comprometer as atividades ou metas da parceria e de indícios de irregularidades na gestão dos recursos, bem como as providências adotadas ou que serão adotadas para sanar os problemas detectados;

III – (VETADO);

IV – emitir parecer técnico conclusivo de análise da prestação de contas final, levando em consideração o conteúdo do relatório técnico de monitoramento e avaliação de que trata o art. 59;         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

V – disponibilizar materiais e equipamentos tecnológicos necessários às atividades de monitoramento e avaliação.

Art. 62.  Na hipótese de inexecução por culpa exclusiva da organização da sociedade civil, a administração pública poderá, exclusivamente para assegurar o atendimento de serviços essenciais à população, por ato próprio e independentemente de autorização judicial, a fim de realizar ou manter a execução das metas ou atividades pactuadas:           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – retomar os bens públicos em poder da organização da sociedade civil parceira, qualquer que tenha sido a modalidade ou título que concedeu direitos de uso de tais bens;

II – assumir a responsabilidade pela execução do restante do objeto previsto no plano de trabalho, no caso de paralisação, de modo a evitar sua descontinuidade, devendo ser considerado na prestação de contas o que foi executado pela organização da sociedade civil até o momento em que a administração assumiu essas responsabilidades.          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único. As situações previstas no caput devem ser comunicadas pelo gestor ao administrador público.

CAPÍTULO IV

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Seção I

Normas Gerais

Art. 63. A prestação de contas deverá ser feita observando-se as regras previstas nesta Lei, além de prazos e normas de elaboração constantes do instrumento de parceria e do plano de trabalho.

  • 1o  A administração pública fornecerá manuais específicos às organizações da sociedade civil por ocasião da celebração das parcerias, tendo como premissas a simplificação e a racionalização dos procedimentos.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 2o Eventuais alterações no conteúdo dos manuais referidos no § 1o deste artigo devem ser previamente informadas à organização da sociedade civil e publicadas em meios oficiais de comunicação.
  • 3o  O regulamento estabelecerá procedimentos simplificados para prestação de contas.           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 64. A prestação de contas apresentada pela organização da sociedade civil deverá conter elementos que permitam ao gestor da parceria avaliar o andamento ou concluir que o seu objeto foi executado conforme pactuado, com a descrição pormenorizada das atividades realizadas e a comprovação do alcance das metas e dos resultados esperados, até o período de que trata a prestação de contas.

  • 1o  Serão glosados valores relacionados a metas e resultados descumpridos sem justificativa suficiente.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 2o Os dados financeiros serão analisados com o intuito de estabelecer o nexo de causalidade entre a receita e a despesa realizada, a sua conformidade e o cumprimento das normas pertinentes.
  • 3o A análise da prestação de contas deverá considerar a verdade real e os resultados alcançados.
  • 4o A prestação de contas da parceria observará regras específicas de acordo com o montante de recursos públicos envolvidos, nos termos das disposições e procedimentos estabelecidos conforme previsto no plano de trabalho e no termo de colaboração ou de fomento.

Art. 65.  A prestação de contas e todos os atos que dela decorram dar-se-ão em plataforma eletrônica, permitindo a visualização por qualquer interessado. (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 66. A prestação de contas relativa à execução do termo de colaboração ou de fomento dar-se-á mediante a análise dos documentos previstos no plano de trabalho, nos termos do inciso IX do art. 22, além dos seguintes relatórios:

I – relatório de execução do objeto, elaborado pela organização da sociedade civil, contendo as atividades ou projetos desenvolvidos para o cumprimento do objeto e o comparativo de metas propostas com os resultados alcançados;         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – relatório de execução financeira do termo de colaboração ou do termo de fomento, com a descrição das despesas e receitas efetivamente realizadas e sua vinculação com a execução do objeto, na hipótese de descumprimento de metas e resultados estabelecidos no plano de trabalho.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único.  A administração pública deverá considerar ainda em sua análise os seguintes relatórios elaborados internamente, quando houver:          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – relatório de visita técnica in loco eventualmente realizada durante a execução da parceria;        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – relatório técnico de monitoramento e avaliação, homologado pela comissão de monitoramento e avaliação designada, sobre a conformidade do cumprimento do objeto e os resultados alcançados durante a execução do termo de colaboração ou de fomento.

Art. 67. O gestor emitirá parecer técnico de análise de prestação de contas da parceria celebrada.

I – os resultados já alcançados e seus benefícios;

II – os impactos econômicos ou sociais;

III – o grau de satisfação do público-alvo;

IV – a possibilidade de sustentabilidade das ações após a conclusão do objeto pactuado.

Art. 68. Os documentos incluídos pela entidade na plataforma eletrônica prevista no art. 65, desde que possuam garantia da origem e de seu signatário por certificação digital, serão considerados originais para os efeitos de prestação de contas.

Parágrafo único. Durante o prazo de 10 (dez) anos, contado do dia útil subsequente ao da prestação de contas, a entidade deve manter em seu arquivo os documentos originais que compõem a prestação de contas.

Seção II

Dos Prazos

Art. 69.  A organização da sociedade civil prestará contas da boa e regular aplicação dos recursos recebidos no prazo de até noventa dias a partir do término da vigência da parceria ou no final de cada exercício, se a duração da parceria exceder um ano.        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

  • 1o  O prazo para a prestação final de contas será estabelecido de acordo com a complexidade do objeto da parceria.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 2o  O disposto no caput não impede que a administração pública promova a instauração de tomada de contas especial antes do término da parceria, ante evidências de irregularidades na execução do objeto.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 3o  Na hipótese do § 2o, o dever de prestar contas surge no momento da liberação de recurso envolvido na parceria.        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 4o O prazo referido no caput poderá ser prorrogado por até 30 (trinta) dias, desde que devidamente justificado.
  • 5o A manifestação conclusiva sobre a prestação de contas pela administração pública observará os prazos previstos nesta Lei, devendo concluir, alternativamente, pela:        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – aprovação da prestação de contas;

II – aprovação da prestação de contas com ressalvas; ou        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

III – rejeição da prestação de contas e determinação de imediata instauração de tomada de contas especial.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

  • 6o  As impropriedades que deram causa à rejeição da prestação de contas serão registradas em plataforma eletrônica de acesso público, devendo ser levadas em consideração por ocasião da assinatura de futuras parcerias com a administração pública, conforme definido em regulamento.          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 70. Constatada irregularidade ou omissão na prestação de contas, será concedido prazo para a organização da sociedade civil sanar a irregularidade ou cumprir a obrigação.

  • 1o O prazo referido no caput é limitado a 45 (quarenta e cinco) dias por notificação, prorrogável, no máximo, por igual período, dentro do prazo que a administração pública possui para analisar e decidir sobre a prestação de contas e comprovação de resultados.
  • 2o Transcorrido o prazo para saneamento da irregularidade ou da omissão, não havendo o saneamento, a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deve adotar as providências para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis, quantificação do dano e obtenção do ressarcimento, nos termos da legislação vigente.

Art. 71.  A administração pública apreciará a prestação final de contas apresentada, no prazo de até cento e cinquenta dias, contado da data de seu recebimento ou do cumprimento de diligência por ela determinada, prorrogável justificadamente por igual período.          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – não significa impossibilidade de apreciação em data posterior ou vedação a que se adotem medidas saneadoras, punitivas ou destinadas a ressarcir danos que possam ter sido causados aos cofres públicos;

II – nos casos em que não for constatado dolo da organização da sociedade civil ou de seus prepostos, sem prejuízo da atualização monetária, impede a incidência de juros de mora sobre débitos eventualmente apurados, no período entre o final do prazo referido neste parágrafo e a data em que foi ultimada a apreciação pela administração pública.        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 72. As prestações de contas serão avaliadas:

I – regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, o cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos no plano de trabalho;        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal que não resulte em dano ao erário;        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

III – irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes circunstâncias:         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

  1. a) omissão no dever de prestar contas;
  2. b) descumprimento injustificado dos objetivos e metas estabelecidos no plano de trabalho;        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  3. c) dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico;
  4. d) desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos.
  • 1o  O administrador público responde pela decisão sobre a aprovação da prestação de contas ou por omissão em relação à análise de seu conteúdo, levando em consideração, no primeiro caso, os pareceres técnico, financeiro e jurídico, sendo permitida delegação a autoridades diretamente subordinadas, vedada a subdelegação.        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 2o  Quando a prestação de contas for avaliada como irregular, após exaurida a fase recursal, se mantida a decisão, a organização da sociedade civil poderá solicitar autorização para que o ressarcimento ao erário seja promovido por meio de ações compensatórias de interesse público, mediante a apresentação de novo plano de trabalho, conforme o objeto descrito no termo de colaboração ou de fomento e a área de atuação da organização, cuja mensuração econômica será feita a partir do plano de trabalho original, desde que não tenha havido dolo ou fraude e não seja o caso de restituição integral dos recursos.        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

CAPÍTULO V

DA RESPONSABILIDADE E DAS SANÇÕES

Seção I

Das Sanções Administrativas à Entidade

Art. 73.  Pela execução da parceria em desacordo com o plano de trabalho e com as normas desta Lei e da legislação específica, a administração pública poderá, garantida a prévia defesa, aplicar à organização da sociedade civil as seguintes sanções:        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – advertência;

II – suspensão temporária da participação em chamamento público e impedimento de celebrar parceria ou contrato com órgãos e entidades da esfera de governo da administração pública sancionadora, por prazo não superior a dois anos;           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

III – declaração de inidoneidade para participar de chamamento público ou celebrar parceria ou contrato com órgãos e entidades de todas as esferas de governo, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a organização da sociedade civil ressarcir a administração pública pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso II.        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

  • 1o  As sanções estabelecidas nos incisos II e III são de competência exclusiva de Ministro de Estado ou de Secretário Estadual, Distrital ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de dez dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após dois anos de aplicação da penalidade.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 2o  Prescreve em cinco anos, contados a partir da data da apresentação da prestação de contas, a aplicação de penalidade decorrente de infração relacionada à execução da parceria.  (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 3o  A prescrição será interrompida com a edição de ato administrativo voltado à apuração da infração.        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Seção II

Da Responsabilidade pela Execução e pela Emissão de Pareceres Técnicos

Art. 74. (VETADO).

Art. 75.        (Revogado pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 76.         (Revogado pela Lei nº 13.204, de 2015)

Seção III

Dos Atos de Improbidade Administrativa

Art. 77. O art. 10 da Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992, passa a vigorar com as seguintes alterações:      (Vigência)

“Art. 10…………………………………………………………………

………………………………………………………………………………….

VIII – frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente;

………………………………………………………………………………….

XVI – facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio particular de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidades privadas mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

XVII – permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidade privada mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

XVIII – celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

XIX – agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas;           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

XX – liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular.           (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

XXI – liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular.” (NR)

Art. 78. O art. 11 da Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso VIII:      (Vigência)

“Art. 11…………………………………………………………………

…………………………………………………………………………………

VIII – descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.” (NR)

Art. 78-A.  O art. 23 da Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso III:         (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)     (Vigência)

“Art. 23.  …………………………………………………………….

………………………………………………………………………………

III – até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei.’ (NR)”

CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 79. (VETADO).

Art. 80.  O processamento das compras e contratações que envolvam recursos financeiros provenientes de parceria poderá ser efetuado por meio de sistema eletrônico disponibilizado pela administração pública às organizações da sociedade civil, aberto ao público via internet, que permita aos interessados formular propostas.       (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único. O Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF, mantido pela União, fica disponibilizado aos demais entes federados, para fins do disposto no caput, sem prejuízo do uso de seus próprios sistemas.       (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 81. Mediante autorização da União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão aderir ao Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse – SICONV para utilizar suas funcionalidades no cumprimento desta Lei.

Art. 81-A.  Até que seja viabilizada a adaptação do sistema de que trata o art. 81 ou de seus correspondentes nas demais unidades da federação:       (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – serão utilizadas as rotinas previstas antes da entrada em vigor desta Lei para repasse de recursos a organizações da sociedade civil decorrentes de parcerias celebradas nos termos desta Lei;        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – os Municípios de até cem mil habitantes serão autorizados a efetivar a prestação de contas e os atos dela decorrentes sem utilização da plataforma eletrônica prevista no art. 65.       (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 82. (VETADO).

Art. 83. As parcerias existentes no momento da entrada em vigor desta Lei permanecerão regidas pela legislação vigente ao tempo de sua celebração, sem prejuízo da aplicação subsidiária desta Lei, naquilo em que for cabível, desde que em benefício do alcance do objeto da parceria.

  • 1o As parcerias de que trata o caput poderão ser prorrogadas de ofício, no caso de atraso na liberação de recursos por parte da administração pública, por período equivalente ao atraso.       (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
  • 2o As parcerias firmadas por prazo indeterminado antes da data de entrada em vigor desta Lei, ou prorrogáveis por período superior ao inicialmente estabelecido, no prazo de até um ano após a data da entrada em vigor desta Lei, serão, alternativamente:          (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – substituídas pelos instrumentos previstos nos arts. 16 ou 17, conforme o caso;        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – objeto de rescisão unilateral pela administração pública.        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 83-A.  (VETADO).         (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 84.  Não se aplica às parcerias regidas por esta Lei o disposto na Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993.        (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único.  São regidos pelo art. 116 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, convênios:       (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – entre entes federados ou pessoas jurídicas a eles vinculadas;         (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – decorrentes da aplicação do disposto no inciso IV do art. 3o.       (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 84-A.  A partir da vigência desta Lei, somente serão celebrados convênios nas hipóteses do parágrafo único do art. 84.        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 84-B.  As organizações da sociedade civil farão jus aos seguintes benefícios, independentemente de certificação:        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – receber doações de empresas, até o limite de 2% (dois por cento) de sua receita bruta;         (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – receber bens móveis considerados irrecuperáveis, apreendidos, abandonados ou disponíveis, administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil;       (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

III – distribuir ou prometer distribuir prêmios, mediante sorteios, vale-brindes, concursos ou operações assemelhadas, com o intuito de arrecadar recursos adicionais destinados à sua manutenção ou custeio.       (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 84-C.  Os benefícios previstos no art. 84-B serão conferidos às organizações da sociedade civil que apresentem entre seus objetivos sociais pelo menos uma das seguintes finalidades:       (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

I – promoção da assistência social;        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

II – promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;       (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

III – promoção da educação;       (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

IV – promoção da saúde;        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

V – promoção da segurança alimentar e nutricional;        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

VII – promoção do voluntariado;        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

VIII – promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

IX – experimentação, não lucrativa, de novos modelos socioprodutivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito;        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

X – promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar;        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

XI – promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais;        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

XII – organizações religiosas que se dediquem a atividades de interesse público e de cunho social distintas das destinadas a fins exclusivamente religiosos;        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

XIII – estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas neste artigo.        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Parágrafo único.  É vedada às entidades beneficiadas na forma do art. 84-B a participação em campanhas de interesse político-partidário ou eleitorais, sob quaisquer meios ou formas.        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 85. O art. 1o da Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 1o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.” (NR)

Art. 85-A.  O art. 3o da Lei no 9.790, de 23 de março de 1999, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso XIII:        (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)     (Vigência)

“Art. 3o  ……………………………………………………………..

………………………………………………………………………………

XIII – estudos e pesquisas para o desenvolvimento, a disponibilização e a implementação de tecnologias voltadas à mobilidade de pessoas, por qualquer meio de transporte.

………………………………………………………………………’ (NR)”

Art. 85-B.  O parágrafo único do art. 4o da Lei no 9.790, de 23 de março de 1999, passa a vigorar com a seguinte redação:          (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)      (Vigência)

‘Art. 4o  …………………………………………………………….

Parágrafo único.  É permitida a participação de servidores públicos na composição de conselho ou diretoria de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.’ (NR)”

Art. 86. A Lei no 9.790, de 23 de março de 1999, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 15-A e 15-B:       (Vigência)

Art. 15-A. (VETADO).”

Art. 15-B. A prestação de contas relativa à execução do Termo de Parceria perante o órgão da entidade estatal parceira refere-se à correta aplicação dos recursos públicos recebidos e ao adimplemento do objeto do Termo de Parceria, mediante a apresentação dos seguintes documentos:

I – relatório anual de execução de atividades, contendo especificamente relatório sobre a execução do objeto do Termo de Parceria, bem como comparativo entre as metas propostas e os resultados alcançados;

II – demonstrativo integral da receita e despesa realizadas na execução;

III – extrato da execução física e financeira;

IV – demonstração de resultados do exercício;

V – balanço patrimonial;

VI – demonstração das origens e das aplicações de recursos;

VII – demonstração das mutações do patrimônio social;

VIII – notas explicativas das demonstrações contábeis, caso necessário;

IX – parecer e relatório de auditoria, se for o caso.”

Art. 87.  As exigências de transparência e publicidade previstas em todas as etapas que envolvam a parceria, desde a fase preparatória até o fim da prestação de contas, naquilo que for necessário, serão excepcionadas quando se tratar de programa de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que possa comprometer a sua segurança, na forma do regulamento.         (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Art. 88.  Esta Lei entra em vigor após decorridos quinhentos e quarenta dias de sua publicação oficial, observado o disposto nos §§ 1o e 2o deste artigo.       (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

Brasília, 31 de julho de 2014; 193o da Independência e 126o da República.

DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Guido Mantega
Miriam Belchior
Tereza Campello
Clélio Campolina Diniz
Vinícius Nobre Lages
Gilberto Carvalho
Luís Inácio Lucena Adams
Jorge Hage Sobrinho

Este texto não substitui o publicado no DOU de 1º.8.2014

*

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Edital para Eleição do CMDCA de S. Paulo.

EDITAL DO PROCESSO DE ELEIÇÃO PARA A
ESCOLHA DOS REPRESENTANTES DA SOCIEDADE
CIVIL, MANDATO 2017/2019, DO CONSELHO
MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE DA CIDADE DE SÃO PAULO –
CMDCA/SP
FELIPE DE PAULA, Secretário Municipal de Direitos Humanos
e Cidadania, no uso de suas atribuições legais, considerando
as Leis Federais nº 8.069, de 13/07/1990 e nº 13.019,
de 31/07/2014, e nos termos da Lei Municipal nº 11.123, de
22/11/1991, e do Decreto nº 55.463, de 29/08/2014,
RESOLVE
Artigo 1º. Ficam convocadas as Organizações da Sociedade
Civil – OSCs, os Movimentos Sociais e os Munícipes da
Cidade de São Paulo para o credenciamento de candidaturas
visando o preenchimento de 16 (dezesseis) vagas de representação
da sociedade civil do CMDCA/SP, sendo 8 (oito) vagas
titulares e 8 (oito) vagas suplentes, nos termos deste Edital,
para a Gestão 2017 a 2019.
Parágrafo único. Todos(as) os(as) candidatos(as) deverão
cumprir os requisitos contidos neste Edital.
Artigo 2º. Ficam convocados(as) os(as) munícipes com
gozo de seus direitos eleitorais na cidade de São Paulo, tomando
como referência a regularidade perante à Justiça Eleitoral
até a data de 31 de dezembro de 2016, para votar nas
representações da sociedade civil do CMDCA/SP, dos seguintes
segmentos:
(A) Atendimento social à criança e ao adolescente;
(B) Defesa de direitos da criança e do adolescente;
(C) Defesa da melhoria de condições de vida da população; (D) Defesa de trabalhadores vinculados à questão; e (E) Estudos, pesquisas e formação com intervenção política na área, titulares e suplentes, nos termos desse Edital.
EDITAL DO PROCESSO DE ELEIÇÃO PARA A ESCOLHA
DOS REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL, MANDATO
2017/2019, DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DA CIDADE DE SÃO PAULO
– CMDCA/SP.
1. DA COMISSÃO ELEITORAL
1.1. São membros da Comissão Eleitoral, conforme nova
redação conferida pelo Art. 6º do Decreto nº 55.463, de
29/08/2014:
a) 02 membros indicados pelo Executivo;
b) 02 representantes do CMDCA/SP, respeitada a paridade
entre os representantes da Sociedade Civil e os representantes
do Governo Municipal;
c) 01 representante da OAB/SP – membro convidado;
d) 01 representante do Fórum Municipal de Defesa da
Criança e do Adolescente – membro convidado;
e) 01 representante do Legislativo Municipal – membro
convidado.
1.2. Os nomes dos membros serão publicados pela Secretaria
Municipal de Direitos Humanos e Cidadania no Diário Oficial
da Cidade de São Paulo – D.O.C.
1.3. Das atribuições da Comissão Eleitoral
1.3.1. Garantir a lisura do processo de eleição para composição
do CMDCA/SP;
1.3.2. Dirigir e acompanhar a realização da votação, até o
final dos trabalhos, dispondo sobre o seu andamento e resolvendo
casos omissos;
1.3.3. Referendar o credenciamento da relação dos(as) candidatos(as) representantes das Organizações e dos Movimentos
Sociais ligados às questões da infância e da adolescência
às vagas de Conselheiros de Direito;
1.3.4. Fazer publicar no D.O.C.:
a) a relação dos(as) candidatos(as) credenciados, em até 7
(sete) dias úteis após a finalização do credenciamento; e
b) a relação dos eleitos.
1.3.5. Todos os atos e deliberações pertinentes ao processo
eleitoral;
1.3.6. Julgar as impugnações dos credenciados, publicando
os resultados dos recursos no D.O.C;
1.3.7. Deliberar sobre a validade ou anulação do voto;
1.3.8. Dirimir dúvidas e decidir sobre os casos omissos
neste Edital;
1.3.9. Homologar os resultados finais em ata própria.
2. DA VOTAÇÃO DOS(AS) MUNÍCIPES
2.1. No ato da votação apresentar a Cédula de Identidade
ou outro documento oficial com foto expedido por um órgão
público ou documento expedido por órgão de classe com reconhecimento
público.
3. DAS INSCRIÇÕES DOS(AS) CANDIDATOS(AS) A
CONSELHEIROS(AS) DE DIREITO
3.1. Estarão aptos(as) para inscrição como representantes
no CMDCA/SP, segundo o Artigo 2º do Decreto nº 55.463, de
29/08/2014, a uma das 8 vagas titulares e 8 vagas suplentes
junto ao CMDCA/SP preenchendo um formulário específico e
indicando OBRIGATORIAMENTE um dos seguintes eixos (Segmento)
da participação:
a) Atendimento social à criança e ao adolescente (02
vagas);
b) Defesa dos direitos da criança e do adolescente (02
vagas);
c) Defesa da melhoria de condições de vida da população
(02 vagas);
d) Defesa de trabalhadores vinculados à questão (01 vaga);
e) Estudos, pesquisas e formação com intervenção política
na área (01 vaga).
3.1.1. Os candidatos deverão observar a Lei Federal 13.019,
de 31/07/2014, especialmente o disposto no art. 27, § 2o.
3.2. Serão eleitos(as) para cada segmento os(as)
candidatos(as) com maior número de votos, titulares e suplentes,
na ordem decrescente.
3.3. A inscrição das candidaturas será feita na sede do
CMDCA/SP, à Rua Líbero Badaró, 119, Centro – São Paulo/SP,
das 09h00 às 17h00, no período de 05 de dezembro de 2016 a
30 de dezembro de 2016.
3.4. As inscrições das candidaturas serão homologadas
pela Comissão Eleitoral.
3.5. O(A) candidato(a) deverá apresentar no momento da
sua inscrição:
a) atestado de antecedentes criminais expedidos pela
Polícia Estadual;
b) atestado de antecedentes criminais expedidos pela
Polícia Federal;
c) certidão dos Distribuidores Cíveis e Criminais da Justiça
Estadual;
d) certidão dos Distribuidores Cíveis e Criminais da Justiça
Federal;
e) declaração de anexo único a que se refere o Art. 3º do
Decreto nº 53.177/12 (Ficha Limpa)
3.5.1. Será aceito provisoriamente o protocolo das certidões
acima mencionadas para fins de inscrição.
3.6. O(A) candidato(a) deverá:
a) ter idade igual ou superior a 21 anos, comprovada por
cédula de Identidade ou documento de identificação oficial e
original com foto.
b) ter residência na cidade de São Paulo comprovada por
prova de residência, por meio de contas de energia elétrica, de
telefone ou de água ou ainda correspondência pessoal, comercial
ou bancária, em nome do(a) candidato(a), referente a um
dos três meses anteriores à publicação do edital;
c) ter domicílio eleitoral na cidade de São Paulo;
d) estar em dia com os direitos políticos, comprovado por:
I) Título de Eleitor original e comprovante de votação dos
dois turnos da última eleição ou comprovante oficial de justificativa
ou certidão de quitação com a justiça eleitoral;
II) estar em dia com as obrigações do serviço militar, se do
sexo masculino, comprovado com certificado de alistamento militar;
e) ter reconhecida experiência e compromisso na área de
defesa ou atendimento aos direitos da criança e do adolescente,
conforme previsto no Inciso V, do Art. 13, da Lei Municipal nº
11.123/1991, comprovado por curriculum vitae e declaração de
prova de atuação profissional e experiência junto à área de defesa
dos direitos e/ou atendimento à criança e ao adolescente
emitida por 1 (uma) entidade registrada no CMDCA/SP (cópia
do registro) ou por movimentos populares.
3.11. Entende-se por movimento popular todas as organizações
não constituídas juridicamente (ou seja, que não
possuam inscrição no CNPJ – Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica), que comprovem sua atuação na cidade de São Paulo
por um período mínimo de 6 (seis) meses de funcionamento,
conforme o §1º, do Art. 2º do Decreto nº 55.463/2014, devendo
apresentar a seguinte documentação:
a) existência mínima de 6 (seis) meses, comprovada por
manifestações públicas de seus representantes, declaração de
autoridades públicas, reportagens que comprovem a atuação
em defesa da causa, ou outros registros comprobatórios;
b) lista nominal original, assinada e com número de documento
de identidade de, pelo menos, 20 (vinte) integrantes do
movimento, da qual conste também o nome de seus líderes,
com os respectivos endereços bem como a identificação dos
representantes.
3.12. No caso de movimento e entidades que tenham
dentro de seus objetivos estudos, pesquisas e formação com
intervenção política na área:
a) comprovação de produção de pesquisas e estudos sobre
a criança e/ou adolescente;
b) participação de eventos com foros de debates, seminários e reuniões de comissões específicas.
4. DOS PRAZOS RECURSAIS
4.1. Dos(as) Candidatos(as)
4.2. A Comissão Eleitoral publicará a lista de candidaturas,
deferidas e indeferidas, até o dia 10 de janeiro de 2017.
4.3. O prazo para o protocolo de recursos para as candidaturas
indeferidas será de 4 (quatro) dias úteis, contados da data
da publicação, contida no item 4.2.
4.3.1. O prazo para o protocolo de impugnação das candidaturas
será de 4 (quatro) dias úteis, contados da data da
publicação, contida no item 4.2.
4.4. Encerrado o prazo de protocolos de recursos e impugnações,
a Comissão Eleitoral terá 4 (quatro) dias úteis para
analisar e dar publicidade os pedidos de recursos e impugnações
de candidaturas, publicando a listagem final de candidatos
habilitados no Diário Oficial da Cidade de São Paulo.
4.5. Os recursos deverão ser protocolados na sede do
CMDCA/SP, à Rua Líbero Badaró, 119, Centro – São Paulo/SP,
das 09h00 às 17h00.
5. DA ELEIÇÃO
5.1. A eleição dos(as) conselheiros(as) da sociedade civil
será realizada no dia 12 de março de 2017, das 09h00 à 17h00,
nos locais a serem divulgados em publicação em D.O.C. até o
dia 19 de fevereiro de 2017.
5.2. Participarão da eleição:
5.2.1. Os(As) candidatos(as) com seus cadastramentos e
inscrições devidamente deferidos pela Comissão Eleitoral;
5.2.2. Os(as) cidadãos(ãs) com direito a voto residentes na
cidade de São Paulo, quites com a Justiça Eleitoral, mediante
apresentação do Título de Eleitor com cadastro regularizado até
31 de dezembro de 2016, e da Cédula de Identidade ou outro
documento oficial com foto expedido por um órgão público ou
documento expedido por órgão de classe com reconhecimento
público.
5.3. Terão acesso aos locais de votação para trabalhos
na eleição do CMDCA/SP: os(as) candidatos(as), os(as)
eleitores(as), a Comissão Eleitoral, os(as) funcionários(as)
públicos(as) a serviço da Prefeitura de São Paulo e o Ministério
Público, além de fiscais previamente credenciados pela Comissão
Eleitoral.
6. DA VOTAÇÃO
6.1. Será realizada em cada uma das Subprefeituras.
6.2. Será publicada lista no local de votação, em local
visível, com a relação completa dos(as) candidatos inscritos
divididos por eixos (segmento) de participação.
6.3. Cada eleitor(a) poderá votar, em até 8 (oito)
candidatos(as), distribuídos pelos 5 (cinco) segmentos que
compõem o CMDCA/SP, a saber:
a) 2 candidatos(as) no segmento de atendimento social à
criança e ao adolescente;
b) 2 candidatos(as) no segmento de defesa, promoção e
proteção dos direitos da criança e do adolescente;
c) 2 candidatos(as) no segmento de defesa, promoção e
proteção da melhoria de condições de vida da população;
d) 1 candidato(a) no segmento de defesa, promoção e
proteção de trabalhadores vinculados à questão;
e) 1 candidato(a) no segmento de estudos, pesquisas e
formação com intervenção políticas na área.
6.4. Serão eleitos(as) os(as) candidatos(as) com maior número
de votos por eixo como titular e como suplente em ordem
decrescente de votação.
6.5. A municipalidade disponibilizará funcionários para
auxiliar na organização.
7. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
7.1. O Poder Público Municipal dará total publicidade ao
processo eleitoral com a divulgação do edital, dos prazos e das
formas de acesso.
7.2. Ao final do processo eleitoral, será redigida a ata
final da eleição com os resultados e será dada posse no dia
31 de março de 2017 aos novos Conselheiros pelo Secretário
Municipal da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania e o
Presidente do CMDCA/SP.
7.3. A Comissão Eleitoral, em sua 1ª reunião ordinária,
deliberará:
I – Das Cédulas Eleitorais e Voto Eletrônico;
II – Da Votação;
III – Da Fiscalização do Processo da Eleição e Apuração
dos Votos.
8. Os casos omissos serão dirimidos pela Comissão
Eleitoral nos termos da Lei.
Anexo I – Cronograma previsto para a escolha dos(as)
representantes da sociedade civil – Mandato 2017/2019
05/12 a 30/12: Período de inscrições dos candidatos;
02/01 a 09/01: Período de análise das inscrições pela Comissão
Eleitoral;
10/01: Publicação da lista inicial de candidaturas deferidas/
indeferidas;
11/01 a 16/01: Prazo para apresentação de recursos e
impugnações;
17/01 a 19/01: Período de análise dos recursos e impugnações
pela Comissão Eleitoral;
20/01: Publicação do resultado da análise dos recursos e
impugnações e da lista definitiva dos deferidos;
19/02 – Publicação dos locais e horários de votação;
19/03 – Realização da votação;
22/03 – Limite para publicação do resultado da eleição;
22/03 a 24/03 – Prazo para apresentação de recursos sobre
o resultado da eleição;
29/03 – Publicação do resultado dos recuuros sobre o resultado das eleições
31/03 – Posse dos novos conselheiros..

Divulgação: http://www.consabesp.org

Posse Solene da Diretoria do CONSABESP – Gestão 2016-2020.

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Posse Solene da Diretoria do CONSABESP – Gestão 2016-2020.
Assembleia Legislativa de SP – 15-10-2016.

Diretoria Executiva:

Presidente: Marco Antonio Costa (MAEB);
1º Vice-Presidente:- Representante das entidades da Cidade de São Paulo: Marco De Napoli (Vale do Aricanduva)
2º Vice-Presidente: Representante das entidades da Grande São Paulo: Sérgio Rubens Choueri (Federação de Santo André);
3º Vice-Presidente: Representante das entidades do Interior do Estado: Laurindo Pucci (Santa Rita do Passa quatro, indicação de Itu)
Secretário-Geral: Mauro Alves da Silva (Consabeja-Jabaquara)
1º Secretário: Maria das Graças Ferreira de Macedo (União de Sabs Ipiranga)
2º Secretário: Márcia Aparecida de Carvalho Oliveira (Consabs Campo Limpo);
1º Tesoureiro: Francisco Ferreira de Sousa (Itaquaquecetuba);
2º Tesoureiro: Normando Batista (Consabs Lapa).

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